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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Shell na bacia de Campos

Shell anuncia nova decisão que prioriza ativos na Bacia de Campos


Após colocar campos de produção da área à venda no ano passado, companhia voltou atrás e desfez negócio



Considerada uma das principais âncoras do setor, companhia tem anunciado medidas de priorização da região


De acordo com informações repassadas pela própria Shell, a companhia desistiu de vender sua substancial fatia dos campos maduros de Bijupirá e Salema, localizados na Bacia de Campos. Segundo a petrolífera, o negócio milionário, que, além de 80% dos campos, também incluía a venda de uma plataforma (FPSO Fluminense) para Petro Rio, deve ser totalmente desfeito ainda em fevereiro.

Estimado em, aproximadamente, US$ 150 milhões, segundo a Shell, o acordo foi assinado em janeiro do ano passado, sendo que o prazo para a conclusão do contrato vencia este mês. No entanto, a petrolífera optou por não renovar o prazo de negociação.

"O ativo permanecerá na carteira de operações da Shell. Não podemos elaborar sobre a razão por trás do cancelamento porque os termos da negociação são confidenciais", destacou a companhia em nota à imprensa.

Por sua vez, procurada para maiores detalhes sobre o negócio desfeito, a PetroRio destacou apenas sua estratégia de crescimento por meio da aquisição de campos em operação. 

"Seguimos ativamente na busca de oportunidades de investimentos que gerem valor para seus acionistas", resumiu a petrolífera nacional em nota.

Localizados a aproximadamente 295 quilômetros da costa Norte Fluminense, os 20% dos ativos restantes dos campos de Bijupirá também são alvo de negociação entre a Petrobras e a PetroRio.

Bacia de Campos: um campo de oportunidades


Ao que tudo indica, mesmo com a atual crise no setor de óleo e gás, a Shell deve priorizar consideravelmente a Bacia de Campos nos próximos anos. Não por acaso, ainda esta semana, após anunciar sua fusão com outra grande âncora do mercado petrolífero, o presidente da companhia, Ben Van Beurden, destacou em uma conferência de imprensa no Rio que a produção nacional poderá chegar a ser quadruplicada até 2020.


"O Brasil será um dos três principais países para a Shell e, em uma perspectiva de exploração e produção, provavelmente será o país mais valioso em nosso portfólio", enfatizou Beurden, ressaltando que um dos principais projetos que deverá contribuir para a Shell ampliar sua produção no país é a área de Libra, localizada no pré-sal da Bacia de Campos

Autor: Guilherme Magalhães 
guilherme@odebateon.com.br

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