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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Vergonha Nascional

Maranhão recua e revoga 

decisão de anular sessão do 

impeachment




Presidente interino da Câmara decidiu de manhã e voltou atrás à noite.
Senado decidirá na quarta (11) se afasta presidente Dilma por até 180 dias.

O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu na noite desta segunda-feira (10) revogar a decisão que proferiu pela manhã para tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Maranhão assinou dois ofícios (veja ao final desta reportagem) – um com a decisão da presidência da Câmara e outro destinado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A nova deliberação deverá ser publicada nesta terça (11). O processo de impeachment tramita desde a semana passada no Senado e será votado no plenário nesta quarta-feira (10).
"Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016 por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre a Denúncia por Crime de Responsabilidade n.1/2015", diz o texto do ofício assinado por Waldir Maranhão.
A decisão de Maranhão de tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment surpreendeu o meio político pela manhã e provocou grande movimentação durante todo o dia. O partido PHS chegou a protocolar no Supremo Tribunal Federal um pedido para que a Corte derrubasse a medida tomada por Maranhão.
Em razão da decisão de Maranhão, colocou-se em dúvida se o resumo do relatório aprovado pela Comissão Especial do Impeachment seria lido na sessão da tarde desta segunda do Senado, exigência para que a matéria possa ser votada pelo plenário.
Depois de reunião com as principais lideranças, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou que, mesmo com a decisão considerada "intempestiva" de Maranhão, a leitura do resumo do relatório e a sessão do plenário desta quarta-feira estavam mantidas.
Ao justificar a decisão de tentar anular a sessão da Câmara, Maranhão disse na tarde desta segunda-feira que o objetivo era "salvar a democracia".
Ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, com a revogação da decisão de anular a sessão que aprovou abertura do processo de impeachment (Foto: Reprodução)

Ofício assinado por Waldir Maranhão endereçado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Reprodução)


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